Avanços tecnológicos trazem mais delicadeza para cirurgias plásticas...
- bmktnet
- 1 de jun. de 2015
- 2 min de leitura
Letícia Spiller, Glória Pires, Patrícia Pillar, entre outras belas e famosas, já se renderam a uma “esticadinha”. E, como elas, milhares de brasileiras comuns. Desde que Ivo Pitanguy deu a largada para a corrida rumo ao rejuvenescimento e à manutenção da beleza no país, o mundo – e o Brasil – vem se rendendo ao talento de cirurgiões plásticos brasileiros. De lá para cá, o tempo passou e mais recursos, tecnologia e bom senso entraram na pauta dos profissionais do setor, tornando as intervenções mais seguras. Os avanços se traduzem em ações mais sutis, com resultados que chamam a atenção pela delicadeza. Nada de pele esticada em excesso ou de mudanças radicais na aparência. A onda, agora, é quanto mais natural, melhor. Tudo para que a aparência caiba dentro do sonho de beleza de cada pessoa.



Foi o que ocorreu com a empresária Carla Calvo, de 51 anos. Depois de fazer abdominoplastia, há alguns anos, recentemente, ela optou por um lifting facial. “Minha filha ia se casar e resolvi fazer uma plástica no rosto, para estar bem no casamento dela. Esse tipo de intervenção só fica realmente bom se a pessoa opera quando ainda está nova”, explica. Junto ao lifting, Carla fez a cirurgia de pálpebra, também chamada de blefaroplastia. Depois de 15 dias de recuperação, ela aparentava ter 20 anos menos. “Minha recuperação foi ótima e, em um mês, estava nova. A resposta do meu organismo foi muito boa. Tanto que várias pessoas que conheço fizeram a cirurgia depois de mim.”

De acordo com o cirurgião plástico José Eduardo Paixão, que operou a empresária, 90% do seu público são mulheres. “De 10 anos para cá, a cirurgia plástica facial adotou uma abordagem menos agressiva. Antes, o habitual era descolar bastante a pele do músculo. Agora, o procedimento é descolar menos e reposicionar mais o músculo. Se ele está caído, o método é tracioná-lo e recolocá-lo na posição que ocupava anteriormente. Assim, o músculo se fixa no rosto e a retirada de pele é menor.”
Segundo Paixão, com a nova técnica, o resultado fica muito mais natural e o maior risco, que seria a redução da qualidade da pele, cai bastante. “Antigamente, a gente observava que as pessoas que faziam plástica facial ficavam com a expressão esticada. Agora, esse estigma diminuiu e a pessoa fica simplesmente mais bonita”, assegura.
Também empresária, Rosana Alkmim, de 41, é outra que já optou pela plástica. Há 10 anos, fez uma prótese de silicone, que, recentemente, foi trocada. No futuro, ela não descarta a possibilidade de dar uma esticadinha no rosto. “Agora, aproveitei que faria uma cirurgia para a retirada de um mioma e troquei a prótese, já que um dos meus seios era maior do que o outro e, na época da primeira cirurgia, não se vendiam duas próteses de tamanhos diferentes. Agora eles ficaram iguais”, comemora. Rosana pagou cerca de R$ 10 mil pela prótese e pela cirurgia, e agora comemora os resultados. “Ficou supernatural”, garante. No futuro, além da esticadinha básica no rosto, ela pensa ainda em fazer uma abdominoplastia.
Reportagem : Zulmira Furbino
Comentários:Cirurgião plástico José Eduardo Paixão
Imagens : G1
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