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COMO ESCOLHER DIANTE DE TANTAS PROFISSÕES?

  • Foto do escritor: bmktnet
    bmktnet
  • 3 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura

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Muitos jovens atualmente apresentam muitas dificuldades em escolher uma profissão diante do vasto leque de possibilidades oferecidas pelas universidades, para fazer uma boa escolha é necessário pesquisar muito, pois a diversidade cresce a cada dia. O número de profissões catalogadas em 2012 pelo Guia do Estudante (Editora Abril) era de 219 profissões, em 2013 havia subido para 245 e em 2015 para 265 profissões.

Surge um questionamento – será que esse jovem tem maturidade para escolher tão cedo uma profissão diante de tantas possibilidades? Um artigo escrito pelo Profº Silvio Bock aborda três pontos importantes em relação a esse assunto, o primeiro seria o fato de que o fenômeno da escolha é um atributo humano, o segundo da insegurança, pois uma escolha pode ou não dar certo, portanto não existe escolha segura. O terceiro seria o drama da perda, pois ao escolher uma possibilidade, se perde a outra. Ele conclui que escolher é um ato de coragem!

Como então ajudar o jovem que se encontra diante do dilema da escolha profissional? Um processo de orientação vocacional pode ser de grande valia, pois utiliza técnicas de autoconhecimento aliadas a um trabalho de pesquisa que compara, descobre, amplia e pode adequar as inúmeras possibilidades e campos de atuação à vocação. Segundo Jung “existe uma inteligência no inconsciente e essa inteligência, ou sabedoria interna, provém do Self, e procura nos conduzir sempre em direção à realização total da personalidade, é o processo de individuação”. Dentro dessa perspectiva da Teoria Psicológica Analítica é possível concluir que buscamos essa sabedoria inconsciente sempre pronta a se manifestar, cabe, portanto, a um processo de orientação vocacional estabelecer uma ponte entre o inconsciente e o individuo. Compreender a conturbada fase da adolescência e em outras palavras, o delicado momento de construir a sua identidade, desafiadoramente também cabe a um processo aprofundar aspectos de autoconhecimento dessa obra ainda em construção, contemplar possíveis influências internas e externas, respeitar a maturidade individual, discutir aspectos e desafios da atual realidade profissional, social, educacional e tantas outras coisas. Mas, acima de tudo cabe a um processo de orientação vocacional auxiliar o jovem a escutar o seu “vocare”, o seu chamado interno mais genuíno, para que possa escolher o seu próprio caminho, mesmo diante de infinitas possibilidades.

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Suely Aparecida Marqueis

Orientadora profissional e terapeuta transpessoal

www.voccare.com.br


 
 
 

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